Assim, Carol chegou a três medalhas de ouro nesta edição dos Jogos Paralímpicos. Anteriormente, havia vencido nos 100 m costas S12 e nos 50 m livre S13. Ela também havia ultraado a mineira Ádria Santos, que conta com quatro vitórias no atletismo e era a mulher com mais medalhas.
Para garantir o lugar mais alto no pódio, Carol encerrou a prova um segundo à frente da ucraniana Anna Stetsenko, que encerrou a prova em 1min00s39 e ficou com a prata. Enquanto a japonesa Ayano Tsujiuchi terminou em 1min01s05, e ficou com a medalha de bronze.
“Eu estou muito, muito feliz, muito satisfeita. São muitas emoções. Está sendo uma competição muito intensa, maravilhosa e, gente, eu só tenho a agradecer”, afirmou Carol.
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Além da pernambucana, a brasileira Lucilene Souza também disputou a final da modalidade. A paranaense finalizou com o tempo de 1min02s47 e encerrou na sexta posição.
Com a conquista, Carol conquistou seu segundo ouro nos 100 m livre, prova que também saiu vencedora nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Naquele ano, ela também levou outras duas medalhas douradas, nos 50 m livre e nos 100 m peito, além de ter ganhado uma prata no revezamento 4x100m livre misto 49 pontos e um bronze nos 100 m costas.
Na França, a nadadora ainda conquistou ouro nos 100 m costas S12 e nos 50 m livre S13. Carol também nadará em Paris, nos 100 m peito SB12, nesta quinta-feira, e por equipe, no revezamento 4x100m livre misto — 49 pontos, ainda nesta quarta-feira.
Carol nasceu com síndrome de Morning Glory, uma condição congênita que afeta a retina e limita seu campo de visão. Ela praticou natação convencional até o final de 2018, quando ou a competir no esporte paralímpico.
Outras medalhas
O Brasil também subiu ao pódio em outras provas. A mineira Patrícia Pereira ficou com a prata na final dos 50m peito S3 (limitações físico-motoras). Ela cravou o tempo de 58s31 e ficou atrás somente da italiana Monica Boggioni, com 53s25.
Patrícia ganhou a sua terceira medalha em Jogos Paralímpicos, a primeira individual. A brasileira vinha de uma prata no Rio 2016 e um bronze em Tóquio 2020 nos 4x50m livre.
No revezamento 4x100m livre - 49 pontos, o time formado por Matheus Rheine, Douglas Matera, Lucilene Sousa e Carol Santiago também faturou a prata. Por fim, Mariana Gesteira conquistou a medalha de bronze na final dos 100m livre S9 (limitações físico-motoras).